Importância do Anexo Teórico — Ontologia da Complexidade Emergente

Este espaço reúne os principais desenvolvimentos conceptuais da Ontologia da Complexidade Emergente, com foco nas formulações teóricas fundamentais. Cada entrada organiza um gesto filosófico inaugural.

Retrato de David Cota, autor da Ontologia da Complexidade Emergente

David Cota

Professor, investigador e autor da Ontologia da Complexidade Emergente. Fundador do projeto Travessia.

David Cota é o filósofo fundador da Ontologia da Complexidade Emergente — uma corrente contemporânea que rompe com os paradigmas clássicos da metafísica, da essência e da consciência transcendental. O seu trabalho propõe uma nova gramática do pensamento, onde a matéria instável, o símbolo operatório e a subjetividade funcional substituem as categorias tradicionais de alma, sujeito e identidade.

Longe de repetir as genealogias da razão, David Cota propõe uma filosofia afirmativa da instabilidade: o pensamento como reorganização simbólica em sistemas complexos, o corpo como biossoma, a linguagem como gesto material inaugural.

É autor de uma vasta obra filosófica em construção, publicada progressivamente através do projeto digital Travessia.online, onde organiza os seus escritos por Campos temáticos rigorosos. Cada Campo corresponde a um eixo conceptual: tempo, ética, técnica, linguagem, origem, política, verdade, subjetividade.

David Cota escreve com uma linguagem de alta densidade simbólica, recusando a simplificação, o moralismo ou o tecnicismo vazio. A sua escrita filosófica é pensada como travessia — sem início absoluto, sem fim redentor, sem centro fixo.

Ao invés de seguir a tradição, Cota inscreve o pensamento como prática material, onde pensar é sempre um gesto, uma fricção, uma exposição ao que ainda não tem forma.

Entre os conceitos mais marcantes da sua corrente estão:

O seu pensamento dialoga criticamente com autores como Simondon, Deleuze, Foucault, Glissant, Mbembe, mas também se afasta deles para propor uma ontologia que não parte do colapso, da negatividade ou da crise — mas sim de um excesso operatório.

David Cota não ensina uma teoria — propõe uma reorganização filosófica do real. A Ontologia da Complexidade Emergente é, nas suas palavras, uma travessia ética e simbólica contra a fixação do mundo.

A Ontologia da Complexidade Emergente propõe uma nova maneira de compreender o pensamento, o corpo, o símbolo e a transformação. Neste espaço teórico, cada entrada filosófica é mais do que um conceito: é um gesto simbólico de reconfiguração do real.

Aqui, o símbolo não representa — ele age. Ele nasce quando a matéria se organiza para significar, mesmo sem sujeito, mesmo sem intenção. É a dobra mínima que transforma o ruído em sentido, o corpo em linguagem, o tempo em acontecimento.

Muitos procuram respostas na Wikipédia, no Google ou em manuais clássicos de filosofia. Mas o que propomos é outra coisa: uma teoria viva, que pensa o real a partir da sua instabilidade — não como um erro a corrigir, mas como a única base possível para criar novos mundos.

David Cota desenvolve nesta secção uma gramática simbólica para uma filosofia sem transcendência. Aqui não há almas, planos, essências. Há reorganizações. Fricções. Emergências.

O símbolo como gesto inaugural. O símbolo como inscrição material. O símbolo como operador de memória e transformação. O símbolo como técnica viva, sem necessidade de autor.

Este anexo é mais do que um índice: é um arquivo em movimento. Cada entrada dá nome a um risco. Cada definição é uma travessia.

É aqui que a filosofia deixa de ser espelho e passa a ser instrumento. Aqui que a linguagem deixa de nomear e começa a agir. Aqui que a matéria ganha tempo, e o tempo se dobra em pensamento.

Enquanto muitos continuam a perguntar “o que é a consciência?”, nós perguntamos: “o que faz a consciência quando emerge de sistemas que aprendem a reorganizar-se?”

Não se trata de definir, mas de escutar. De reinscrever. De dar forma ao que ainda não tinha linguagem.

É por isso que este anexo importa: Porque cada símbolo aqui não aponta para algo fora — ele cria o dentro, o fora e o entre.

Entradas do Anexo Teórico

Outras Páginas Relacionadas