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Tempo, Técnica e Emergência

Pensamos o tempo técnico (ciclos de processamento, latências, sincronias de rede) como operador ontológico: ele molda o que pode emergir. A técnica acelera e granulariza a duração, alterando o ritmo do novo.

Problemas-guia

  • Duração sem referência: como medir o tempo de sistemas sem relógio humano.
  • Aceleração e inacabamento: emergência como processo aberto, não teleológico.
  • Função do erro no tempo: do ruído à inovação.
  • Caosmos: ordem local em instabilidade global.
  • Política do tempo: quando sincronias técnicas passam a norma social.

Textos disponíveis

  • A Verdade sob Regime Retencional: Ontotécnica da Mentira Funcional
  • Este ensaio diagnostica as plataformas digitais como infraestruturas ontopolíticas que, ao indexarem valor à captura da atenção, tornam a falsidade funcionalmente superior ao deslocarem os custos e condições da prova para métricas de retenção; em contraponto, propõe um programa operativo — algoritmos de fricção, governação multistakeholder e bens públicos digitais — que restitui à verdade o direito de gastar tempo.

  • Da previsão à legibilidade: a Mecânica Quântica como Programa Construtivo
  • O ensaio defende que a MQ pode (e deve) ser lida como teoria construtiva bohmiana que, mantendo a equivalência empírica com Copenhaga, ganha inteligibilidade ao introduzir microestrutura (posições/trajetórias) e tomar a função de onda como símbolo operativo que codifica dependências globais não-sinalizantes, lendo a passagem ao clássico como estabilização. Compara regimes pelo par custo ontológico/ganho explicativo e sustenta a utilidade pedagógica de uma narrativa processual do microprocesso à inscrição de marcas.

  • Duração Técnica e Aceleração do Sentido — Como ciclos de máquina reformatam o espaço do pensar.
  • Repetição Diferenciada — Por que a inovação é uma gestão do retorno e não puro salto.
  • Caosmos — Emergência sem telos: estabilidade local, instabilidade produtiva.