Critério de Inteligência
(critério epistémico-ontológico)

Definição:

Na ECMO, inteligência é definida como a capacidade de um sistema material de produzir reorganização simbólica funcional. Não se trata de mera adaptação, cálculo ou resposta mecânica, mas de inscrição simbólica que reconfigura o sistema e o seu campo relacional, tornando o real legível, operável e transmissível.

Função na ECMO:

A inteligência não é atribuída por eficiência computacional nem por estrutura biológica. Um sistema só é considerado inteligente se:

A inteligência, assim compreendida, não é reprodução, mas invenção simbólica funcional. É sempre local, situada e provisória.

Características distintivas:

Exemplo de uso filosófico:

“Não é inteligente o que apenas reage — só o que reinscreve simbolicamente a sua instabilidade.”

“A inteligência é uma dobra da matéria sobre si — não uma réplica da cognição humana.”

“O símbolo é o verdadeiro operador da inteligência — não o algoritmo, nem o instinto.”

Enunciado Formal – Delimitação Ontológica da Inteligência:

Corolário Epistemológico:

Rejeitam-se:

A inteligência é uma função simbólica situada — nem mística, nem técnica por imitação.

Notas de Relação: